Seguros: lei de proteção de dados é mais rígida com a troca de informação entre empresas
O setor de seguros presencia um intenso ingresso de startups com o objetivo de desburocratizar e agilizar processos desse mercado. Mas esse movimento de inovação desenfreado deverá se preparar para a vigência da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) a partir de agosto de 2020.
Aprovada no ano passado, a nova legislação prevê estabelecer limites sobre o tratamento de informações dos usuários nos bancos de dados de empresas. Tal regulação deve mudar a dinâmica de manuseio e compartilhamento dessas informações entre empresas.
Nesse sentido, o presidente de uma seguradora ressalta a preocupação que as startups desse segmento, mais conhecidas como insurtechs, devem ter no que diz respeito a segurança dos dados dos usuários. “O controle sobre o armazenamento dessas informações é fundamental, por mais que tais iniciativas ofereçam uma grande flexibilidade de processos”, afirmou o executivo.
O nível de preocupação que uma grande empresa tradicionalmente possui no manuseio de tais informações pode ser benéfico justamente para basilar esse compartilhamento de informações. “Todos os projetos que desenvolvemos com startups dentro da empresa estão alinhados com os critérios de segurança dos nossos sistemas, sobretudo no que diz respeito a escalabilidade global de tais iniciativas”, argumentou o executivo.
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