Há correlação entre estar engajado e ser resiliente

Uma nova pesquisa, realizada pela ADP Research Institute com 27 mil funcionários, em 25 países incluindo o Brasil, indica como a pandemia influenciou o engajamento dos funcionários e a resiliência no ambiente de trabalho. No âmbito global, o nível de trabalhadores totalmente engajados foi de apenas 14% em 2020.

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O Brasil ficou acima da média global neste quesito apontando para 18% de cerca de mil trabalhadores entrevistados sentindo-se “totalmente engajados” e 16% “totalmente resilientes”.

A principal descoberta, contudo, segundo Mariane Guerra, vice-presidente de recursos humanos da ADP na América Latina, é o achado que há uma correlação entre “estar engajado” e “ser resiliente”. “Entre os não totalmente engajados, apenas 5% é resiliente e, entre os 100% engajados, 10% é resiliente”.

Outra conclusão que sobressaiu, segundo a executiva, é que o fato de um país ter experimentado alto ou baixo impacto da pandemia (em termos de média de mortes e casos confirmados e alteração na taxa de desemprego), não teve efeito estatisticamente significativo no índice de engajamento ou de resiliência no ambiente de trabalho.

Com relação ao impacto das mudanças no trabalho provocadas pela pandemia, 97% dos trabalhadores experimentaram pelo menos uma ou duas das mudanças listadas na pesquisa (de “layoffs”, fechamento de escritórios, passando pelo adiamento de promoções até mais horas de trabalho na jornada). O Brasil foi o segundo país, ficando apenas atrás da Índia, onde um maior número de mudanças foi sentida pelos trabalhadores.

Fonte: Valor Econômico

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